Falar de autoestima é cada vez mais recorrente. Procuramo-la como se fosse o Santo Graal, e procuramos fórmulas, nem sempre acertadas, de a alcançar. No entanto, não se trata de algo que se tem ou não se tem – é antes a perceção que temos de nós próprios, seja mais ou menos positiva. Já a autoconfiança, refere-se à forma como acreditamos (ou não) nas nossas aptidões e capacidades. Como tal, podemos melhorar estas dimensões, isto é, melhorar a perceção que temos de nós próprios, tendo consciência que as nossas vivências, relações, pensamentos e comportamentos influenciam diretamente a forma como olhamos para nós próprios/as.
Uma autoestima saudável envolve aceitar-se e valorizar-se como uma pessoa única e digna de amor e respeito. É construída ao longo do tempo, através das experiências de vida, interações sociais e autorreflexão. Pessoas com uma autoestima elevada têm uma maior tendência a sentir-se mais seguras de si, mais capazes de enfrentar desafios e mais resilientes face às adversidades.
Da mesma forma, a autoconfiança é essencial para o sucesso e o bem-estar emocional. Quando as pessoas confiam nelas próprias, estão mais capazes de arriscar, persistir perante os objetivos, tendo maior probabilidade de os alcançar. Esta capacidade pode ser cultivada e desenvolvida ao longo do tempo.
No entanto, tanto a autoestima quanto a autoconfiança podem ser afetadas por uma variedade de fatores, incluindo as experiências passadas, o feedback externo e os padrões de pensamento negativos. Por exemplo, ouvir críticas constantemente ou ter experiências de rejeição podem afetar a autoestima de uma pessoa, enquanto as falhas ou fracassos podem desestabilizar a sua autoconfiança.
As nossas experiências de vida, nomeadamente na infância, desempenham um papel importante na formação da nossa autoestima. As primeiras interações e a forma como a nossa família nos faz ou não sentir valorizados tem um grande impacto na maneira como nos sentiremos em relação a nós próprios. Se uma criança tem experiências nas quais sente que não tem valor ou que é de alguma forma inferior aos outros, a probabilidade de isso exercer um impacto na forma como ela se verá a si mesma em adulta é significativa. Tudo aquilo que recebemos de informação a nosso respeito fica armazenado e impacta na formação da nossa personalidade e também da nossa autoestima. Muitas vezes armazenamos informações e temo-las como verdadeiras sem avaliarmos a veracidade e a coerência dessas informações, acabando por formar crenças desajustadas.
Ao priorizar o cultivo de uma autoestima e autoconfiança saudáveis, as pessoas podem desenvolver uma base sólida para o bem-estar emocional e o sucesso pessoal.
Confiar em si vai permitir-lhe estar melhor preparado/a para enfrentar os desafios da vida com coragem, determinação e resiliência!
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