Avaliação do problema que traz a família à consulta, que inclui compreender o histórico da família, as suas problemáticas, sucessos e a sua capacidade de se adaptar às contingências da vida social. É percebido e clarificado o motivo de pedido de consulta junto de todos os membros presentes na sessão.
Elaboração do plano de intervenção, incluindo os critérios e objetivos da mesma. Os objetivos são definidos e aceites por todos os elementos da família, em colaboração com o/a psicólogo/a.
Intervenção, através de sessões conjuntas onde estão presentes os elementos da família. Em algumas sessões, caso faça sentido e em articulação e concordância com todos os membros da família, existe sempre a possibilidade de flexibilizar quem pode estar nas sessões, por exemplo juntando numa sessão os irmãos, ou só os pais, ou mesmo outros elementos pertinentes. A ordem e o critério de quem estará presente na sessão depende do desenrolar do próprio processo terapêutico. Nada é pensado sem o contexto em que a sessão decorre e as relações que a família traz como material de trabalho para a intervenção. No final da sessão é comum que a família receba tarefas para realizar até à próxima consulta.
A intervenção pode ser online ou presencial, sendo igualmente eficaz de ambas as formas desde que estejam reunidas as condições favoráveis para que o diálogo seja percetível entre todas as partes.
Se considera que a terapia familiar pode fazer sentido para a sua família e que precisam dela, converse de forma calma e explique a forma como se sente e a razões que o fazem considerar esta uma boa opção. Seja direto, mas ao mesmo tempo prepare-se para propostas de adiamento. Traga o assunto com tranquilidade e seja paciente, não se coloque na defensiva ou tente forçar no outro a alternativa. É preferível conversar, plantar a ideia na mente da(s) outra(s) pessoa(s) e permitir que elas(s) pensem sobre isso calmamente. Demonstre empatia, mostrando que compreende que pode ser algo difícil, mas que pode ser fundamental para a melhoria da dinâmica familiar.
Comunique a sua necessidade, por exemplo “acho que a terapia familiar nos poderia ajudar” ou “gostava de encontrar uma forma de não discutirmos tanto, e acho que procurar ajuda seria bom para mim, e para nós”.
Pode ser também pertinente que se concentre em encontrar soluções, pois a sua família pode aceitar melhor a ideia da terapia familiar se preferir focar na maneira como ela pode resolver os problemas, enfatizando os aspetos práticos: como a terapia familiar vos pode ensinar a resolver problemas e a melhorar a comunicação, não sendo só uma oportunidade para conversar ou desabafar. Por exemplo, pode ser melhor dizer “quero fazer terapia para que consigamos conviver melhor e não discutir tanto” em vez de “quero fazer terapia para que me entendas melhor”.
É importante que todos os elementos envolvidos tenham conhecimento do pedido de consulta antes da mesma acontecer. Relembramos também que um processo de terapia familiar não substitui, nem é incompatível com um processo de acompanhamento psicológico individual, quem faz terapia individual pode beneficiar de terapia familiar e vice-versa.
O seu cuidado começa agora. Agende a sua consulta hoje.
Clínica na Maia
Avenida Padre Manuel Alves Rego, 31
4470-129 Maia
Clínica em Vila Nova de Gaia
Rua General Torres, 1220, Edifício D’Ouro,
Piso 0, Loja 68, campainha A
4400-164 Vila Nova de Gaia
*Chamada para a rede móvel nacional